segunda-feira, 19 de novembro de 2012

P8 - Cantina Capri (São Leopoldo)


Olá consumidores e consumidoras gaúchas! A grande pedida do final de semana foi uma ida básica na tradicionalíssima Cantina Capri de São Leopoldo. Muitas pessoas famosas já deixaram suas fotos lá, muitos políticos já almoçaram escondidos nos seus ambientes (sim, eu vi!) e muitas festas aconteceram nesse cenário desde 1949!

Durante esse tempo, dá para dizer que o Capri passou por muitas idas e vindas no quesito restaurante 5 estrelas. Teve um tempo onde os galetos eram tão pequenos que deixamos de frequentar a Cantina com pena de estarmos degustando pintinhos. Outras vezes em que as saladas pingavam vinagre (eca!) e as polentas eram muitíssimo oleosas. Teve uma ocasião em que abriram uma mini-filial do Capri atrás do próprio Capri! Tudo faz parte da história desse local.

Dito isso, dá para perceber que somos habitues desse lugar. Pois ontem, estivemos lá depois de quase um ano! Esse hiato se deu pela absurda alta nos preços. Não sei, mas pagar R$ 58,00 para duas pessoas para comer saladas + galinha com polentas me parece meio abusivo. Entretanto, foi o que aconteceu. E sabe do que mais? Estava delicioso. Valeu cada centavo.

sábado, 27 de outubro de 2012

P7 - Restaurante Panorama da PUC (Porto Alegre)

O restaurante da PUC nos foi indicado há alguns anos atrás e depois disso nunca mais deixamos de ir. Com mais de 6 tipos diferenciados de comidas (buffet oriental, italiano, comida campeira, buffet internacional, frutos do mar, ótimas panquecas recheadas, a famosa salada com molho quente de queijo e buffet de sobremesas), fazem desse restaurante um dos melhores de Porto Alegre!

Engana-se quem pensa que o cardápio é fixo. O bacana do Panorama é encontrar sempre uma surpresa melhor do que a anterior em cada visita. Pessoalmente gosto de bacalhau e sempre encontro algo relacionado com ele: risoto, panqueca, bacalhau na manteiga, etc. Entenderam? As opções variam, mas os ingredientes sempre são seletos e de muita, mas muita, qualidade. Ah!, como queria encontrar de novo uma sobremesa que, por acaso, comi fazem uns 2 meses: bolo com morangos e leite condensado. Um pesadelo calórico para qualquer dieta, mas uma delícia tão absurda que vale muito a pena mandar a dieta para o espaço!! ;-)

Os garçons são muito bem instruídos para oferecerem sempre um sorriso e um olhar educado aos clientes. Como clientes antigas, somos reconhecidas e saudadas com sorrisos e gentilezas cada vez que chegamos no restaurante. Quem faz isso hoje em dia?

Quanto aos valores, o preço por pessoa gira em torno de R$ 28,00 + bebidas. Pela qualidade que ele oferece, barbadinha, né? Só o valor do estacionamento é caro. Mas, também, não dá para ir a pé...

Há algum ponto negativo? Há, sim. O Panorama não abre em domingos e feriados (snif....).

Resumo da ópera: ambiente bem legal, qualidade reconhecidamente ótima, preço justo, atendimento atencioso. Nota: 10!

sábado, 20 de outubro de 2012

P6 - Oktoberfest (Santa Cruz do Sul)



Buenas amigos e amigas!
A grande pedida da semana foi a grande festa que caracteriza a cidade de Santa Cruz do Sul, a Oktoberfest! Antes de mais nada, fomos informadas pelo gerente do hotel onde nos hospedamos que o parque da "Oktober" - assim chamada pelos locais - abriria pontualmente às 10 horas da manhã. Assim, nos dirigimos para lá, para sabermos que naquele dia específico, ele só abriria às 14 horas. Foi-se o plano de almoçar em um dos dois restaurantes localizados ali.

A cidade de Santa Cruz do Sul é uma cidade de colonização alemã, logo nosso alvo eram restaurantes com culinária alemã, organização característica desse povo e a festa propriamente dita.


Parque fechado e tivemos que procurar um plano B: fomos passear pelo centro da cidade e só depois voltamos a Oktoberfest. O que nos leva a avaliação de mais dois locais nos próximos posts: a livraria Iluminura e o restaurante Le Chef. Aguardem!

Chegamos no parque às 13:30 e as pessoas já se avolumavam nas bilheterias (foto 1). Com um sistema impecável de segurança, com detector de metais na entrada, e um sistema bacana de segurança para os pequenos, entramos.

Antes de tudo, notamos as características alemãs clássicas: organização, limpeza e flores.Os restaurantes fechados. O café colonial Lisaruth, mais famoso ponto de venda de cucas da cidade que tem uma filial ali, fechada.

Nos restou andarmos pelos estandes da FeiraSul - Feira de Artesanato. Como acontece em qualquer festa, lá estavam os vendedores de panos de pratos, mini-cozinha maluca, cobertores, doces de Pelotas (duros como um pau de estarem na geladeira, praticamente congelados), artigos de couro, sapatos, anéis, etc. Nada muito alemão, mas okay. 

O grande problema que vi na Oktoberfest é o fato de 80% dos estandes não aceitarem cartões de crédito. Aqueles que aceitavam, dava erro. Não consegui comprar uma linda pulseira, pois a máquina do Banrisul simplesmente não funcionava. Erro de planejamento para uma festa de grande porte. Espero que seja corrigido na próxima edição.

Quanto à limpeza, nunca vi um lugar tão imaculadamente limpo. Centenas de pessoas circulando pelos pavilhões e nem um mísero papel de bala no chão. Várias placas como essas ao lado, deixavam a escolha de ter um parque limpo para seus visitantes. A-M-E-I a iniciativa. Reparem nas fotos. Um espetáculo que nem em Munique ou Frankfurt eu vi!!! As pessoas podem ser educadas quando querem. Que sirva de exemplo!

Cucas e afins. A gastronomia alemã é bastante peculiar para culturas de outros povos. Misturam-se sabores doces com salgados sem nenhum critério distintivo. Encontramos cucas de açúcar com linguiça, com salame, sobremesas misturadas com feijão para "dar um toque gostoso", etc. Compramos uma cuca de framboesa dentro da Oktoberfest, que apesar de ter uns 5 dias pela dureza e textura, de gosto estava muito boa! 

Infelizmente não pegamos nenhum dos shows que estão acontecendo por lá. Mas soubemos que durante o show do pagodeiro Thiaguinho ocorreu um princípio de briga no galpão de danças, logo repreendido por uma nuvem de spray de pimenta.... que atingiu a todos, que tiveram de sair correndo com os olhos ardendo em fogo. Parece que foi em excesso, mas não estávamos lá para comprovar.

E quanto ao rei da festa? O CHOPP!!!! Onde ele estava???? Em um ou dois pontos de venda, custando inacreditáveis R$ 5,00 o copinho de plástico pequeno. Uma vergonha. 

De resto, achamos uma festa para o interior do estado do RS agradável e cabível. Nota: 6,0.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

P5 - Restaurante Oriente (Novo Hamburgo)

A dica do dia hoje é sobre culinária chinesa.


Somos grandes apreciadoras dessa "arte" e sendo assim, podemos conversar um pouco sobre o Restaurante Oriente. Antes de mais nada, este local foi inaugurado em 1977, e assim, podemos dizer que fazem anos que frequentamos esse restaurante.

Antigamente, em um passado não muito distante, o Oriente valia cada centavo pago por pessoa para estar ali. Com um buffet digno dos restaurantes de Porto Alegre (e preço mais caro), sua variedade, ingredientes selecionados e sobremesas divinas, fazia com que fosse um lugar a ser frequentado em comemorações diversas.

Estivemos no Oriente nos últimos dias. Com um preço despropositado de quase R$ 70,00 para duas pessoas (com 2 águas minerais), saímos com a certeza de que o tempo não foi boa companhia para os donos do estabelecimento. Atualmente nem se compara com restaurantes como o Muralha da China e Shanghai (ambos em POA). Até aqueles com tele-entregas como China in Box (NH/POA) e Easy China (São Leopoldo) estão melhores. Os rolinhos primavera (carro chefe de qualquer culinária chinesa) estavam frios, encharcados de óleo, duros e sem gosto. Pratos típicos e que constam no folder informativo do Oriente, não estavam ali. Outros como uma omelete brasileiríssima de presunto estavam. O que vi foi muita fritura, pouca qualidade. Chegamos ao meio-dia e saímos uma hora depois com 2/3 do restaurante vazio.

Verdade seja dita: as bananas e abacaxis caramelados estavam maravilhosos. Uma sobremesa digna de tempos onde o Restaurante Oriente foi referência em comida oriental no Vale dos Sinos. 

sábado, 29 de setembro de 2012

P4 - Malhas Daiane (Dois Irmãos)

Pois é galera, hoje a missão do dia foi comprar um presente de aniversário nas Malhas Daiane, localizada na BR 116, Km 229 - RS.



Há tempos que essa loja (franquia espalhada por todo o RS) faz propaganda de grandes liquidações, ofertas de outlets, enfim... buscamos o melhor pelo menor preço. E hoje, passando pela imensa e bela loja e vendo faixas de "liquidação", entramos.


De imediato percebemos que, aquilo que gostamos estava sempre fora da dita "liquidação". As araras de roupas entulhadas de malhas minúsculas (tamanho GG - segundo as atendentes) nos levou a pensar que espécie de desafio ao corpo humano somos impostos. Ninguém nasceu para ser um cadáver ambulante. As peças são minúsculas! Quando comentamos isso, fomos tratadas com indiferença. Nem parece que há uns 5 anos, GG era GG e não um P disfarçado em GG!!!!!!

Como as poucas liquidações resumiam-se em malhas feiosas e grossas (do inverno), saímos com uma bela (e cara) malha de primavera, com a certeza de que:

1 - Não somos palitos como deveríamos pela cartilha da ditadura da moda (huahuahuahuahua);
2 - liquidações só funcionam para os outros;
3 - as Malhas Daiane continuam sendo belas. E o que é belo.... sai caro.

P3 - Hipermercados: todos são iguais? Bourbon X Big



"Economizar é comprar bem"! Bem quentinho, bem docinho, bem novinho! Tem jingle mais perfeitinho que este? Pode ter, eu sei, mas ele é verdadeiro! Comprar em qualquer hipermercado Bourbon é sempre um prazer! O atendimento é ótimo e eficiente, a qualidade dos produtos é garantida, os funcionários são gentis. Dá para perceber que somos consumidoras pra lá de satisfeitas com o Zaffari? Não é a toa que é um sucesso também em São Paulo.......

Aqui no RS não há termos comparativos entre Bourbon e Big. Não há.

No Big há aquela falsa impressão de que tudo é mais barato, que as coisas são mais acessíveis, coisa e tal. Até podem ser mais baratas, desde que os produtos sejam somente referentes à cesta básica. No mais, não há grande variedade de marcas e a validade das mercadorias nem sempre está ok. Os funcionários têm uma má vontade clássica; basta perguntar alguma coisa para eles que a resposta será sempre a mesma: "não temos, senhora". A última foi um acendedor automático, aqueles de usar no fogão. Perguntamos para três funcionários diferentes e todos afirmaram a mesma coisa. Procurando nas prateleiras, encontramos não somente um modelo, mas quatro! É mais fácil dizer "não temos, senhora" e se livrar do cliente do que "perder" um tempinho procurando. Claro, toda regra tem exceção (ainda bem!!!), mas este parece ser um comportamento quase padrão no Big. Infelizmente. Outra coisa BEM desagradável que precisamos ter atenção é em relação às etiquetas dos valores. Nelas, os preços são um. No caixa, é frequente passarem por um valor maior (engraçado, nunca é um valor menor....). Portanto, atenção às suas compras: quando estiver fazendo, com a validade dos produtos; quando for pagar, com o valor das mercadorias; quando for guardar, com as compras que já foram pagas. Isso mesmo! Já houve caso de produtos serem furtados enquanto a consumidora guardava suas compras dentro da loja (não há empacotadores no Big, mesmo com a obrigatoriedade da Lei - hipermercados com mais de 15 caixas PRECISAM ter empacotadores). E sabe o que a direção alegou? "No momento que as mercadorias passam no caixa, não é mais responsabilidade do estabelecimento". No Big é assim. Ou costuma ser assim. Comprar é bem complicadinho.... ;-)))

E vocês, qual hipermercado preferem?

domingo, 23 de setembro de 2012

P2 - Churrascaria "CHURRASCÃO" (São Leopoldo)



Pois é gente, churrascaria nova na área! São Leopoldo sempre foi dominada por duas grandes churrascarias: Schneider e Passoquinha, mas ambas estão simplesmente quase inacessíveis para os pobres mortais, cobrando em média R$ 50,00 por pessoa! 
Eis que abre então a Churrascaria Churrascão, em frente (exatamente) da concorrente Passoquinha, com preços justos de R$ 23,90, por pessoa. Mas não adianta o preço ser bom, se ela não oferece tudo o que promete! Felizmente, não é o caso.



Com um buffet bemmmmm menor do que as concorrentes, o Churrascão equilibra naquilo que interessa: o churrasco. As pessoas, todas vestidas com modelitos gauchescos, são incrivelmente atenciosas e prestativas. Para quem gosta de churrasco, saladas e comida pampeira são bem pouco atrativas. Logo, as carnes (inclusive de javali), salsichões, etc., cumprem o que prometem. O ambiente é gostoso, típico, acolhedor. E limpo. Muito limpo. Nota final 9,0 (média de 3). 

Vale a pena uma visita!!! 

sábado, 22 de setembro de 2012

P1 - Show Maria Rita (Novo Hamburgo) - 21/9/2012


Como entusiastas da filha de Elis Regina, estivemos no show Redescobrir ontem à noite no belíssimo Teatro Feevale, em NH. Como da primeira vez (show Samba Meu - Bourbon Country/POA), Maria Rita não decepcionou o público saudosista "de mamãe" que estava presente. Foi um espetáculo que bem poderia ser chamado de Ela por Ela, em idêntico formato com aquele apresentado por Marília Pera - Elas por Ela. A cada 2-3 canções, uma explicação/um comentário.

O show foi muito bonito. A cantora apresentou-se e esbanjou técnica vocal, a exemplo de sua mãe famosa. Entretanto, algumas músicas pouco conhecidas (principalmente pelos mais novos de 60 anos) e muito lentas fizeram almas bocejarem. Outras como O Bêbado e o Equilibrista, Fascinação, Alô Alô Marciano, Romaria e Madalena, trouxeram lágrimas nos olhos de muitos.

A bela música comparada com um som fenomenalmente alto, que muitas vezes incapacitava as pessoas de sequer entender o que Maria Rita cantava, chegou ao ápice em uma música com iluminação estroboscópica que a cantora deu um agudo tão alto que praticamente estourou os tímpanos dos desavisados (risos). Ouvi comentários como "gritou feito um ganso"! Culpa do som muito alto, não da filha de Elis.

E que venha o próximo. Quem sabe uma mistura das melhores de Elis Regina + as melhores da própria Maria Rita.

Chegando na área! :)

Somos gaúchas de alma, nascimento e residência, gostamos de nossas tradições e vivemos o dia-a-dia do nosso estado usufruindo o que há de melhor (e pior). Cansamos de dicas errôneas: somos exigentes consumidoras. Fizemos isso em Roma, Nova York, Londres, Buenos Aires, etc. Avaliar locais requer conhecimento e senso crítico apurado. Tentaaaaremmmoooosssss! :)


O propósito desse blog é compartilhar com todos o que é oferecido como opção viável no Rio Grande do Sul. Espero que gostem e que compartilhem nossas experiências!